O verdadeiro baptismo de fogo para o cão mensageiro chegou com o despoletar da I Guerra Mundial. Muitos animais foram requisitados e mobilizados como cães de campanha realizando um trabalho louvável na frente de batalha, onde foi utilizado como mensageiro entre trincheiras, deslocando-se na primeira linha de fogo e arriscando mil vezes a sua vida para manter a comunicação entre os distintos pontos da frente. Com uma bolsa de couro ao pescoço onde eram colocadas as mensagens, deslocavam-se entre os obuses da artilharia, arriscando a sua vida.
Um cão estafeta ou mensageiro era um animal adestrado para cumprir essa função específica, pois era treinado para um único fim, entregar as mensagens. Não se detinha se lhe disparavam, corria mais rápido e mesmo ferido não desistia, só a morte o detinha. Da entrega da mensagem que transportava dependia a vida de muitos soldados e parecia que o cão o sabia.
fonte: c&c 165