História da Raça
O Cão de Montanha dos Pirenéus é uma raça antiga descendente de molossóides da Ásia Central, trazidos para a Península Ibérica há mais de 5 mil anos. O primeiro registo da raça data do século XIV, onde é descrita como guardiã de castelos por Gaston Phoebus. Esta raça é, por vezes, confundida com o Mastim dos Pirenéus, mas tanto a história das duas raças. como a conformação, mostram que são cães distintos.
O Cão de Montanha dos Pirenéus permaneceu nas montanhas e grandes altitudes, onde era utilizado como cão de guarda de rebanhos, função para a qual necessitava de uma coleira de espetos para se proteger de lobos, ursos e outras feras.
Título de "Cão Real"
Mas foi a sua apetência para guarda de castelos que tirou esta raça do anonimato. Uma das raças preferidas da realeza francesa, o Cão de Montanha dos Pirenéus era especialmente apreciado pelo rei Louis XIV que atribuiu à raça o título de Cão Real da França, em 1675. A partir desta altura, todo o nobre que se prezasse tinha de ter um cão desta raça.
O Cão de Montanha dos Pirenéus começou a perder popularidade no século XIX, pois o estilo de vida praticado não exigia mais um guarda de castelos.
Na Europa, o Cão de Montanha dos Pirenéus ficou novamente reduzido à sua população na montanha e sobretudo na região basca. Aí executava o seu dever como protetor de rebanhos, mas também era utilizado como cão de busca e salvamento em situações de avalanche, cão de trenó e cão de propriedades.
No século XX, a raça foi novamente descoberta e desceu mais uma vez das montanhas para povoar as regiões francesas como cão de guarda e de estimação.
fonte: c&c 165