Dia após dia, semana após semana, vamos reforçando esse mal comportamento enquanto pensamos que a culpa é do nosso cão, que julgamos ser um "grande teimoso" e que não há nada a fazer. Mas somos nós que estamos equivocados, não nos demos conta do que se passava e não pedimos ajuda a um profissional.
Onde começa a má aprendizagem
Não somos nós que decidimos que comportamento nosso vai castigar o cão e qual das nossas ações vai premiá-lo. Para perceber o que digo, o melhor será vermos as diferentes maneiras de aplicar um castigo: um spray de água diretamente no seu focinho; uma palmada no seu traseiro dizendo-lhe "cão mau"; explicar-lhe que fez algo errado, apontando "aqui não", etc.
O exposto anteriormente até pode funcionar sempre bem, só que às vezes ou não serve de nada, porque no final é o cão que decide se vai continuar com esse comportamento. Cada cão é um mundo e há que estar atento e perceber quando o nosso castigo não serve para nada.
Para alguns dos nossos animais de companhia, atirar-lhe água é um divertimento e se tentarmos, por exemplo, que não ladre, atirando-lhe água, pode deixar de ladrar durante 5 segundos, mas nos 5 segundos seguintes vai estar a ladrar novamente. A palmadinha no traseiro pode ser interpretada como uma carícia ou pode virar-se e morder. Enfim, no final é o cão quem indica ao dono: essa ação é um castigo ou um prémio. O que reforça o comportamento.
Se pensarmos que estamos a castigar e na realidade o premiamos, não é estranho que que seja tão difícil de educar.
Um mau comportamento não se elimina com um simples castigo ou reforço, necessita que o reforço positivo necessário seja aplicado um grande número de vezes e temos que ensinar o cão qual o comportamento que queremos em alternativa.
Mas agora vem a pergunta crucial: Como o conseguimos?
Não somos nós que decidimos que comportamento nosso vai castigar o cão e qual das nossas ações vai premiá-lo. Para perceber o que digo, o melhor será vermos as diferentes maneiras de aplicar um castigo: um spray de água diretamente no seu focinho; uma palmada no seu traseiro dizendo-lhe "cão mau"; explicar-lhe que fez algo errado, apontando "aqui não", etc.
O exposto anteriormente até pode funcionar sempre bem, só que às vezes ou não serve de nada, porque no final é o cão que decide se vai continuar com esse comportamento. Cada cão é um mundo e há que estar atento e perceber quando o nosso castigo não serve para nada.
Para alguns dos nossos animais de companhia, atirar-lhe água é um divertimento e se tentarmos, por exemplo, que não ladre, atirando-lhe água, pode deixar de ladrar durante 5 segundos, mas nos 5 segundos seguintes vai estar a ladrar novamente. A palmadinha no traseiro pode ser interpretada como uma carícia ou pode virar-se e morder. Enfim, no final é o cão quem indica ao dono: essa ação é um castigo ou um prémio. O que reforça o comportamento.
Se pensarmos que estamos a castigar e na realidade o premiamos, não é estranho que que seja tão difícil de educar.
Um mau comportamento não se elimina com um simples castigo ou reforço, necessita que o reforço positivo necessário seja aplicado um grande número de vezes e temos que ensinar o cão qual o comportamento que queremos em alternativa.
Mas agora vem a pergunta crucial: Como o conseguimos?
Estratégias em Casa
Em algumas ocasiões sentimo-nos tão oprimidos por todas essas más condutas que não sabemos como as modificar. Dizemos continuamente: "Basta", "Não!", "O que estás a fazer?", etc. Mas não damos uma alternativa imediata ao cão, ficamos apenas a ralhar, chateamo-nos com este e dizemos-lhe de tudo, numa luta.
Quando o nosso cão faz uma coisa mal, temos que lhe indicar imediatamente o que pode fazer em alternativa e, se o fizer, premiamo-lo logo. Muito simples: "a tal estímulo", tal resposta.
Se o nosso cão está demasiado excitado, nervoso, alterado, não aprende nada. Só é capaz de ficar mais nervoso ainda. Temos de esperar, não castigar e começar quando este estiver preparado.
As regras são muito simples, mas quando começamos parece que este tema nos supera, embora o que é preciso é ter muita paciência. Vivemos num mundo onde queremos as coisas aqui, agora e já, e estamos acostumados a tê-las mas as desejamos. "Quero que o meu cão seja exemplar já", mas o nosso cão de companhia precisa de tempo - uns mais e outros menos - e de um procedimento para aprender.
Nós também devemos dedicar-lhe esse tempo e aplicar os devidos procedimentos, sem os quais, os resultados nunca irão aparecer.
fonte: c&c 165 - Eva Biosca Márcé